24 dezembro 2007

Porque não caíu do céu. É sempre bom lembrar como essa ideia começou...

A primeira sugestão de Presépio pertenceu a Francisco de Assis há 781 anos. Segundo a tradição, Francisco de Assis encenou em 1223 um presépio na floresta perto de Greccio (pequena cidade da Itália central) com o Menino e os animais, e aí celebrou missa na noite de 25 de Dezembro, em vez de o fazer na igreja. No entanto, muito antes, tinha sido o concílio de Niceia (ano 325) a fixar a figuração central do Presépio: a Virgem, o S. José, o Menino, o boi, o jumento e os pastores. Os verdadeiros Presépios como fazem parte do nosso imaginário, surgiram três séculos após a ideia franciscana de 1223, embora na escultura do séc. XIII se encontrem já testemunhos que englobam todos os elementos que compõem essa tradição.

Provavelmente, o cenário hoje conhecido como Presépio - a palavra significa «lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo» - foi criado na Itália, já no séc. XVI. A primeira notícia sobre um Presépio «armado» numa casa privada, encontra-se no inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, supostamente elaborado em 1567, segundo o qual, a duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini, possuía dois baús com 116 figuras de presépios com que representava o nascimento, a adoração dos Magos e outras cenas que não são especificadas.

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